6-DINÂMICA PARA PROFESSORES - LÍDERES - EDUCADORES EM GERAL: OBJETIVO DA DINÂMICA:

 

1- Dinamica evangelica missionaria 2- Dinâmica Integração3- Dinâmica para refletir sobre o trabalho na obra 4- Dinâmica dos versículos nos bombons 5- Com qual das três maneiras você faz missões? 7- A união faz a força
 

Levar os participantes a refletirem sobre o impacto motivacional que um rótulo faz sobre uma pessoa mesmo que esta não tenha nada a ver com o rótulo que lhe imputam.
SUBSÍDIO TEÓRICO:

Muitos são os recursos que objetivam possibilitar a construção do conhecimento mas não devemos nos encantar com recursos didáticos pedagógicos e nos esquecermos da crença e das atitudes frente a estas atividades. Portanto é necessário que os EDUCADORES estimuladores tenham sempre em mente duas premissas:

1º) Nossa palavra tem poder (Marcos 11: 23).
2º) Fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição é ter Fé+Virtude+Ciência+Temperança+Paciência+Piedade+Amor Fraternal+ Caridade (II Pedro 1:5-7).

Se Jesus cura, limpa e transforma e, se no EDUCADOR não houver e não abundar amor fraternal e essas coisas, ele será um EDUCADOR cego; é inadmissível que um EDUCADOR diga frases semelhantes a estas abaixo:

__”Este MENINO não tem jeito.”
__ “Ele sempre faz as coisas erradas, não muda”.
__ “Moleque insuportável!”
__ “Desse jeito Jesus não vai mais gostar de você!”
__ “Você é o primeiro de todos!” (Cuidado! A competição é a pequena guerra que legitima a grande guerra. Alguns elogios são raízes de inveja e rancor para os não elogiados e raízes de auto-exaltação e orgulho para quem é vencedor.)
__ “Só podia ser você!”
__ “Ah! Ah! Eu tinha certeza que você estava fazendo coisa errada!”
Tais frases são chamadas Ícones da Passividade, ou seja: estimuladores da não mudança, da acomodação no defeito.
Frases semelhantes a estas geram achatamento da auto-imagem positiva. Podemos perceber que uma pessoa está acomodada a seu erro quando a ouvimos afirmar sobre si mesmo, mais ou menos assim:

__ “Eu sou burro mesmo!”
__ “Eu sou danado!”
__ “Isto é difícil para mim!”
Às vezes o ALUNO não fala, mas se refugia em fantasias ou birras do tipo: “Não quero! Não consigo! Não gosto! Ninguém quer fazer comigo! Olha só o que fizeram com minhas coisas! Olha este aqui me atrapalhando!” Tais desculpas são muito comuns para os ALUNOS abandonarem as atividades e os deveres.
Outras vezes é tão dolorido ser desprezado, estar sempre perdendo ou não conseguir obter o sucesso que a pessoa, para sobreviver, se refugia em sistemas de defesas conhecidos como:
· NÃO PENSES!
· NÃO SINTAS!
· NÃO VIVAS!
Para que você EDUCADOR tenha uma referência de quando algum deste sistema de defesa está sendo utilizado por seu ALUNO deve se ater as seguintes reações:
· NÃO PENSES!
Sistema amplamente utilizado por crianças e adolescentes que têm pais e educadores faladores (longos sermões e ameaças); pessoas com EDUCADORES que trabalham na base do medo e da ameaça. ALUNO que não têm oportunidade de argumentar e discutir emitindo suas opiniões, suas hipóteses, suas conclusões.
Também desenvolvem o “Não penses!” crianças e adolescentes que têm pais incoerentes, fingidos ou que escondem verdades de seus filhos, mesmo que seja em nome de “poupá-los de sofrimento”.
Para acabar com o uso deste sistema os educadores devem:
þ valorizar as conclusões do ALUNO,
þ ouvir atentamente suas perguntas,
þ levá-lo a pensar em respostas,
þ fornecer-lhe respostas curtas e objetivas.
þ Conversar dando oportunidade mais do aluno falar do que de ouvir.
þ Valorizar as pequenas hipóteses do aluno por mais absurdas que sejam.
þ O EDUCADOR deve ter um comportamento frente a seu ALUNO de maneira que este compreenda que por trás das atitudes do EDUCADOR está o mandato: “Pense! Você é inteligente e capaz de pensar!.”

· NÃO SINTAS!
Sistema amplamente utilizado por crianças e adolescentes que têm pais e educadores brutos, que usam do castigo corporal ou de injustiças e falsas acusações.
Os adolescentes humilhados e criticados publicamente também se refugiam neste sistema de defesa que os leva a ter um comportamento errôneo, sempre envolvendo-se com bagunças e atos não lícitos.
Se o educador continua a humilhá-lo ou a falar de maneira que o ALUNO conclua: “ALGO ESTÁ ERRADO COMIGO” este pode desenvolver o NÃO SINTAS para sobreviver à sensação de inadequação e incompetência.
Para acabar com o uso deste sistema os educadores devem:
þ Permitir que o ALUNO sinta raiva, tristeza e alegria.
þ Ouvir atentamente suas queixas oferecendo comiseração frente a suas tristezas.
þ Levá-lo a pensar sobre o que está sentindo naquele momento.
þ Comemorar suas conquistas com festas e elogios.
þ Conversar sobre as sensações de injustiça sentidas pelo ALUNO e oferecer-lhe amizade e compreensão sobre seu sentimento de raiva.
þ Oferecer companhia e informações frente aos medos do ALUNO.
þ Não ameaçá-lo.
þ Auxiliá-lo a descarregar a raiva sem deixá-la acumular de um dia para o outro e de maneira a não se machucar, a não machucar os outros e a não estragar as coisas. Exemplo: Lavar as mãos em água fria. Respirar profundamente. Esmurrar uma almofada. Pensar sobre como pode evitar que isto aconteça novamente. Pensar no fato e não na pessoa que o provocou.

O professor deve ter um comportamento frente a seu aluno de maneira que este compreenda que por trás das atitudes do professor está o mandato: “Sinta! Sinta o quanto Jesus o ama! Sinta o quanto eu, seu professor o amo e o aceito como você é. Você é um ser sensível e cheio de sentimentos que merece amar e ser amado.”
· NÃO VIVAS
Sistema de defesa amplamente utilizado por crianças e adolescentes que têm pais e educadores que lhes dão culpa interna.
Que os responsabiliza pelos insucessos ou frustrações dos mais velhos.
Podemos citar como exemplo o fato de um adulto virar para uma criança ou adolescente e dizer: “Não agüento mais você! Eu prefiro morrer a ver você fazendo isto. Tenho vergonha de ser sua mãe. “
Também desenvolve NÃO VIVAS crianças e adolescentes que presenciam brigas dos pais, principalmente aquelas onde um agride o outro fisicamente ou com gritos.
Frente a sensação de impotência, o indivíduo decide que é inadequado e que não merece viver e ter sucesso.
As pessoas que têm NÃO VIVAS desenvolvido freqüentemente se colocam em situações de perigo ou de risco. (caem, tropeçam, quase são atropeladas, correm com seus carros, motos, bicicletas, sobem em coisas perigosas...
Para acabar com o uso deste sistema os educadores devem:
þ Valorizar os pequenos acertos e sucessos do ALUNO,
þ Auxiliá-lo a fazer com sucesso aquilo que ainda não conseguiu.
þ Ouvir atentamente sobre os acontecimentos de sua vida, dando-lhe atenção e carinho.
þ Jamais ameaçá-lo ou colocar-lhe medo.
þ Fornecer-lhe castigos de imediato, curtos, objetivos e coerentes.
þ Interromper com autoridade atos que coloque o ALUNO em situação de risco.
þ Conversar demonstrando a confiança de que o ALUNO é capaz de nunca mais cometer aquele erro.
þ Descrever concretamente e minuciosamente o erro que o ALUNO cometeu desvinculando o SER do FAZER. Ex.: “Você é um menino bonito e bom, porém faltou com a verdade quando mentiu sobre quem rasgou o retrato, e mentir é errado. Tenho certeza de que você vai, de agora em diante, sempre assumir as coisas que faz.”
þ Valorizar as pequenas melhoras do ALUNO por mais distantes do ideal que estejam.
O EDUCADOR deve ter um comportamento frente a seu ALUNO de maneira que este compreenda que por trás das atitudes do EDUCADOR está o mandato: “Vivas! Você é importante para Deus! Deus tem um plano em sua vida e você é amado e aceito por Jesus e por mim do jeito que você é.”

DESCRIÇÃO DA DINÂMICA
MATERIAL Corta-se as palavras listadas abaixo em quantidade suficiente para colocar uma tira na frente e outra tira, com a mesma palavra, nas costas de metade das pessoas que participarão da dinâmica.
Fita crepe para colar as tiras.

Desenvolvimento:

Dividir a turma em dois grupos: Cada participante de um dos grupos receberá as tiras colando uma na frente e outra em suas costas.

O estimulador comunica que todos devem evitar as risadas pois elas são escape das emoções e para que a dinâmica atinja o objetivo pela qual foi criada é necessário que os participantes vivenciem emocionalmente o impacto das palavras sobre eles.

O segundo grupo irá andar pela sala e ao encontrar um elemento do grupo 1 deverá pará-lo e dizer-lhe algo que confirme o rótulo que nele está pregado. Exemplo de frases a falar, se possível olhando nos olhos e com semblante bem sério:

___Só podia ser você! Você é mesmo muito ......(repete o rótulo que está nele.).

___Mas você é mesmo (rótulo), não tem vergonha não?

___Este não tem mais jeito! É muito (rótulo).

___Não quero você andando com minha filha! Você é muito (rótulo).

___Seu grande (rótulo).

___Não agüento mais! Você é muito (rótulo).

___Deus me livre, vai prá lá seu (rótulo).

O mediador fica atento para interromper risos, no entanto permite choros e outras reações emocionais.

O mediador deve também estimular para que todos andem (rotulados e rotuladores) e cuidará para que os rotulados não falem e os rotuladores não parem de falar.

FINALIZANDO

Faz-se uma roda e o estimulador começa a tomar depoimento das pessoas rotuladas sobre o que sentiram ao ouvir e não poder responder, o que pensaram ao longo do exercício.

O mediador deve também tomar depoimento do que os rotuladores acharam ou sentiram.

O mediador deve ir aos poucos, entremeando os comentários com um pouco do conteúdo do subsídio acima.

Ao final chega-se a uma conclusão e todos vão efetivar uma oração pedindo a Deus que os impeça de rotular as pessoas e os alunos assim como também que os capacitem a desmanchar os rótulos que porventura seus alunos já tenham.

PALAVRAS PARA SEREM RECORTADAS E COLADAS NOS PARTICIPANTES:

Desorganizado
 


Mentiroso

Briguento

Birrento

Impaciente

sem vergonha

porcalhão

chantagista

encrenqueiro

inconveniente

provocador

manipulador

desordeiro

irresponsável

Teimoso

Fofoqueiro

Preguiçoso

Burro

Malandro

Encrenqueiro